Mudanças climáticas, desastres naturais
e prevenção de riscos

sábado, 10 de dezembro de 2011

Cientista desenvolve spray que detecta tumores em poucos minutos

Tecidos com células cancerígenas brilharam 20 vezes mais que o restante após serem pulverizados com o reagente

Uma equipe liderada por dois cientistas japoneses desenvolveu um reagente que provoca o brilho de células cancerígenas e facilita, assim, a detecção de tumores muito pequenos, informa nesta quinta-feira a agência de notícias japonesa "Kyodo".

Ao ser pulverizado sobre uma área determinada, o reagente, ainda em fase experimental, pode ressaltar um carcinoma de tamanho inferior a um milímetro. O reagente dá às células malignas um brilho de cor verde, detalham os cientistas na última edição da revista médica "Science Translational Medicine".

Siga a SNCT Uberlândia no Twitter


A ressonância magnética e outros métodos existentes são incapazes de destacar tecidos cancerígenos de dimensões tão pequenas. A equipe considera que este avanço poderá, no futuro, ajudar a detectar com maior precisão e menor custo o desenvolvimento de um câncer.

"A capacidade do olho humano em detectar, sem ajuda, pequenos focos de câncer ou limites precisos entre o câncer e o tecido normal durante a cirurgia ou a endoscopia é limitada", explicam os pesquisadores em seu artigo.

Yasuteru Urano, professor de Bioquímica da Universidade de Tóquio, e Hisataka Kobayashi, cientista-chefe dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, são os dois pesquisadores que lideram a equipe. Eles esperam que o reagente possa ser utilizado dentro de poucos anos.

Curta a página da SNCT no Facebook


O reagente desenvolvido emite um brilho verde em questão de minutos graças a uma reação química quando entra em contato com uma enzima chamada GGT, só presente na superfície das células cancerígenas.

Durante a pesquisa, o grupo conseguiu fazer com que o tecido afetado brilhasse 20 vezes mais que o restante, poucos minutos após pulverizar o reagente sobre o abdômen de ratos que tinham recebido células humanas afetadas por câncer de ovário.

A equipe ainda terá de certificar que a molécula fluorescente não é tóxica para o restante das células, mas já afirma que não foram detectados efeitos perigosos, mesmo ao utilizar grandes quantidades do reagente.

Fonte: iG.

0 comentários:

Postar um comentário



 
Design by Adilmar Coelho Dantas | Edited by Renata da Silva Souza | Open Source