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e prevenção de riscos

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Cérebro rejeita pensamentos negativos, diz estudo

Imagens de ressonância magnética mostraram que pessoas continuam otimistas mesmo em situações adversas

Se você é daqueles que sempre vê uma luz no fim do túnel, cuidado, poder ser um trem vindo na direção contrária. Pelo menos é o que diz um estudo, publicado na última edição do periódico científico Nature Neuroscience, segundo o qual a nossa bem conhecida propensão a ver a vida com lentes cor de rosa pode ser ruim no que diz respeito a guardar alertas de risco em uma parte-chave do cérebro.

Tali Sharot, professora do University College de Londres, ficava intrigada em ver como tantas pessoas - mesmo quando confrontadas durante um longo período com perspectivas desanimadoras - se mantinham teimosamente, até mesmo patologicamente, otimistas.

Para aprender mais, 19 voluntários foram convidados a participar de um experimento.

Sharot e seus colegas monitoraram indivíduos com um escâner de ressonância magnética funcional (fMRI), enquanto eram confrontados com situações cotidianas, variando de catastróficas a desagradáveis.

Entre os 80 cenários evocados estavam ter o carro roubado, ser demitido do emprego, desenvolver Mal de Parkinson ou um câncer.

Após cada desastre hipotético, pediu-se aos voluntários que avaliassem a possibilidade do infortúnio acontecer a eles. Enquanto ainda estavam no escâner, foram informados da probabilidade média real do risco.

Algum tempo depois, os voluntários quantificaram mais uma vez a possibilidade de vivenciar pessoalmente cada cenário.

Os cientistas descobriram que os voluntários revisaram suas estimativas iniciais, mas apenas quando os números reais foram menos sombrios.

Se, por exemplo, previram uma probabilidade de 40% de contrair câncer, mas a probabilidade média resultou ser de 30%, eles demonstraram ser mais propensos a ajustar sua estimativa claramente para baixo.

Fonte: iG.

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