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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Projeto da UFU é escolhido para ajudar a construir a internet do futuro


Pesquisadores da Faculdade de Computação vão utilizar estrutura europeia

Um projeto inovador apresentado pela Faculdade de Computação (Facom) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) foi, no último dia 13 de setembro, escolhido para fazer parte das pesquisas europeias que constroem soluções para a internet do futuro.

O projeto foi um dos dois selecionados entre as três melhores propostas apresentadas por pesquisadores de institutos de pesquisa e universidades da América Latina para contribuir com o MyFire (Future Internet Research and Experimentation) – uma rede multidisciplinar de cooperação entre países europeus e economias emergentes, como Brasil, Rússia, Índia e China visando projetar uma nova internet.

As equipes vencedoras irão, entre 24 e 28 de outubro, a Poznan, na Polônia, participar da “Future Internet Week” (“Semana da Internet do Futuro”), conhecer especialistas no assunto do mundo todo, possíveis parceiros, e fontes de financiamento da Comunidade Europeia.

Com a premiação, os pesquisadores da UFU vão poder utilizar a estrutura europeia de testes, como os “testbeds”, que são ambientes protegidos, construídos especialmente para pesquisas experimentais, fora do risco das redes abertas.

A Facom/UFU desenvolve, atualmente, seis projetos dentro do programa denominado Mondial Entities Horizontally Addressed by Requirements – MEHAR (Entidades Mundiais e Endereçadas Horizontalmente por Requisitos), que visa definir, desenvolver e implantar um novo paradigma de comunicação em redes. O programa envolve 28 pesquisadores entre professores, alunos da pós-graduação e da graduação e colaboradores do Grupo Algar.

Pedro Frosi, coordenador do MEHAR, lembra que, em 2004, quando começou, na Facom, os estudos de uma nova rede, era “loucura” falar em substituir a internet. De lá para cá, muita coisa mudou. “As novas aplicações nascem com demandas que a internet não responde”, observa o professor. Ele compara o intercâmbio que passará a ser feito entre a UFU e o Fire europeu com os do período em que a internet ainda engatinhava, na década de 70, quando os centros de pesquisas americanos começaram a se interligar.

O projeto que foi apresentado aos pesquisadores seniores da Europa prevê uma nova maneira de identificar as partes que se comunicam em uma rede, um novo padrão de endereçamento. “Essas partes podem ser um computador, um dispositivo ou uma aplicação em contato com outra, por exemplo. Dentro dessa nossa proposta, a gente consegue resolver algumas questões, como a mobilidade e questões relacionadas à segurança”, exemplifica o professor da Facom, Flávio de Oliveira, um dos participantes do grupo que apresentou o projeto no Euro-Brazil Workshop, durante o Futurecom, exposição e congresso que reuniram especialistas das Tecnologias de Informação e Comunicação, em São Paulo.

Fonte: Diretoria de Comunicação Social da UFU.

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