Mudanças climáticas, desastres naturais
e prevenção de riscos

sábado, 26 de novembro de 2011

Clima e crescimento populacional desafiam distribuição de alimentos

Estudo afirma que é preciso aumentar a produção global de alimentos em 30% e reduzir emissões de carbono pela metade

O crescimento populacional e as mudanças climáticas estão conduzindo o planeta rumo a episódios de agravamento da fome que apenas uma revisão do sistema alimentar poderá corrigir, afirmou, ontem, um painel internacional de especialistas. "Precisamos aumentar a produção global de alimentos em 30% até 80% até 2050 e reduzir as emissões (de carbono) pela metade", disse o professor britânico John Beddington, que presidiu um grupo de 13 membros durante nove meses.

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Em 2012, será divulgado o relatório completo do encontro da chamada Comissão sobre Agricultura Sustentável e Mudanças Climáticas. As propostas se concentram no combate ao desperdício por meio de cadeias de abastecimento mais inteligentes, já que um terço dos alimentos produzidos para consumo humano é perdido ou desperdiçado no sistema de distribuição global. "No século 21, temos um importante conjunto de ameaças convergentes", disse Beddington.

"Há o crescimento populacional, o consumo insustentável dos recursos e grandes pressões sobre a Humanidade para que transforme a maneira como usamos os alimentos", declarou. "Mas (o problema) está intimamente relacionado a questões sobre água e energia." Segundo Beddington, o salto dos preços dos alimentos em 2007/2008 empurrou 100 milhões de pessoas para a situação de pobreza e outros 40 milhões de pessoas foram pressionadas com a alta dos alimentos em 2010/2011. "Há uma preocupação real com a fome e há consequências do nível dos preços dos alimentos que causam instabilidade", comentou.

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A Comissão foi estabelecida em fevereiro pelo Grupo Consultivo sobre Pesquisa Internacional em Agricultura, uma organização que envolve diversas outras, fundada por governos nacionais, organizações regionais e fundações de pesquisa. O grupo avalia formas de alimentar o mundo, cuja população já chegou a 7 bilhões de pessoas.

Fonte: iG.

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