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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Uso de tecnologia pode aumentar produção brasileira de carnes e grãos

A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, afirmou no dia 1º de novembro de 2011, em Nova York, nos Estados Unidos, em entrevista à agência de notícias e rede de televisão Bloomberg, que a capacidade da produção agrícola brasileira poderá triplicar e a pecuária dobrar, nos próximos anos, apenas com o uso de tecnologia, sem a necessidade de mais terras. A senadora Kátia Abreu lidera comitiva da CNA que está nos Estados Unidos com o objetivo de construir uma agenda agropecuária comum entre os dois maiores produtores de alimentos do mundo.

A senadora Kátia Abreu lembrou que Brasil e Estados Unidos têm papel de destaque num cenário futuro de aumento da demanda mundial por alimentos. "Até o ano de 2050, o mundo terá de aumentar a produção agropecuária em mais de 70% para atender a toda a sua população. Tanto o Brasil quanto os Estados Unidos têm condições de aumentar a produção em um primeiro momento simplesmente investindo em tecnologia", explicou a presidente da CNA.

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Além do potencial de crescimento da produção de alimentos, outro tema abordado durante a entrevista foi a proteção da floresta Amazônica. A presidente da CNA lembrou que 85% do Bioma Amazônia estão preservados com florestas nativas. Em todo o Brasil, as áreas preservadas representam 61% do território.

"Apenas 38,7% do território nacional estão nas mãos do setor privado e apenas 27,7% do território são usados para atividades agropecuárias. Os 11% restantes, mesmo sendo áreas privadas, ainda mantêm a vegetação original, porque são áreas protegidas", afirmou a senadora Kátia Abreu. Também apresentou dados relativos à preservação dos demais biomas: Caatinga (53,6%), Cerrado (51,5%), Mata Atlântica (27%), Pampa (41,3%) e Pantanal (86,7%).

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A presidente da CNA ressaltou, ainda, que os produtores rurais são os principais interessados na preservação ambiental e defendeu que os debates sobre esse tema sejam conduzidos por cientistas, sem a interferência de grupos ambientalistas radicais. "Agricultor não tem interesse nenhum em causar danos ao meio ambiente. Sem água e sem terreno fértil é impossível produzir. Nós, mais do que ninguém, temos interesse nesse diálogo, mas é preciso fazê-lo de forma séria e com o apoio da ciência", afirmou.

Fonte: Agrosoft.

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