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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Descoberta científica pode levar a tratamento contra melioidose

Cientistas descobriram uma toxina que inibe o crescimento da bactéria que causa a doença tropical, que infecta milhões por ano

Uma descoberta científica pode levar à produção de uma vacina contra a melioidose, doença tropical mortal que infecta milhões de pessoas no mundo, segundo estudo publicado publicado na revista científica Science.

Uma equipe internacional de cientistas mostrou como uma toxina produzida pela bactéria Burkholderia pseudomallei (conhecida como bacilo de Whitmore), destrói células humanas, impedindo a síntese de proteínas e inibindo o crescimento da bactéria causadora da melioidose, também conhecida como "bomba relógio do Vietnã".


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O estudo, chefiado pela Universidade de Sheffield, no Reino Unido, pode levar ao desenvolvimento de novos tratamentos para combater a bactéria causadora da doença, abundante no sudeste da Ásia e no norte da Austrália.

"Agora que sabemos da existência desta toxina, abrem-se as oportunidades para o desenvolvimento de novos remédios capazes de bloquear seus efeitos", afirmou o professor da Universidade de Sheffield, Stuart Wilson, membro da equipe de pesquisas.

Os cientistas querem agora pesquisar as possíveis aplicações da toxina bacteriana para combater outras doenças, como o câncer, onde poderia ser usada em tratamentos orientados a prevenir a proliferação de células cancerosas, destacou o estudo, que será publicado na edição desta sexta-feira da revista Science.

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A melioidose é, ao lado do HIV e da tuberculose, é uma das três principais causas de morte por doenças infecciosas em algumas partes do sudeste asiático.

A doença pode ser difícil de diagnosticar e a taxa de mortalidade nas regiões onde a bactéria é encontrada pode chegar a 40%.

A bactéria causadora da melioidose prospera na água e nos solos quentes e úmidos e pode entrar no corpo por via pulmonar ou através de feridas abertas.

A doença pode permanecer latente no corpo, manifestando-se décadas depois da infecção. Ela foi bastante comum entre veteranos da Guerra do Vietnã.

Fonte: iG.

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